"A cidade glauca"
Este belogue vai ficar um reflexo daquilo que costuma ser sem os meus clikes, mas estou com uma banda larga tão lenta que não tenho paciência para esperar que abram os videos, quanto mais escolhê-los. Podia ter feito o trabalho de casa mas não tive nem muito tempo, nem muita vontade. Vá lá que mesmo assim enviei umas fotos para o éter desta coisa ou lá para onde é que vão os upeloads. Mas vós podeis (é a pronuncia do Norte) continuar a fazer sugestões na mesma, que eu, quando puder, edito-os. Então até logo. Beijos e/ou abraços.
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E qual é mesmo a palavra mágica?
Há palavras mágicas para tudo. Palavras exactas que, ditas de forma precisa na fórmula correcta, têm o poder de fazer quase tudo. Há palavras para transformar príncipes em sapos. Palavras para revelar segredos ocultos e ocultar segredos revelados. Palavras que ofuscam ou dissimulam. Palavras que encantam e seduzem. Palavras que confortam. Palavras que provocam a cólera ou o perdão. Palavras que iniciam guerras ou as terminam. Palavras que aumentam o brilho dos olhos. Palavras que fazem respirar mais depressa. Palavras que derretem, o teu coração. E até... palavras que abrem portas.
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A origem do pecado
«O deus Jeová fez brotar da terra toda a sorte de árvores, de aspecto agradável à vista, e de frutos saborosos e nutritivos; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal a um canto. (...)
E ordenou o senhor deus Jeová ao homem: Do fruto de todas as árvores do jardim podes comer livremente, não coma porém da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dele comeres, decerto perecerás."» Génesis
Sabe-se o resto da história. Deus fez a mulher. Veio a serpente, que na época ainda não era um animal rastejante, e tentou a mulher a comer do fruto proibido, que não, que não morreria e que este lhe abriria os olhos e lhe daria o conhecimento do bem e do mal.
- Mas de que fruto é que estás a falar?
- Do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal.
- E tens a certeza que é esse o nome da árvore?
- Mas foi o próprio Jeová que assim a designou...
- Está bem, mas é muito complicado. Não podia ser uma coisa mais simples como pereira ou laranjeira?
- Não sei, se calhar, mas foi Ele que lhe deu o...
- Já sei, mas não tem jeito nenhum.
- Pois, tens razão. Mas afinal, queres provar ou não o fruto da árvore do...
- Não vais repetir o nome todo outra vez, pois não? Olha, chama-lhe a árvore do canto, assim como assim, é onde ela está.
- Ok, está bem. Prova lá então o fruto da árvore do "canto".
- E onde é que ele está?
- Onde?! Pois aqui mesmo, não vês?
- O quê, essa bolinha vermelha?
- Não é bolinha vermelha nenhuma, é o fruto da árvore do conhecimento do...
- Não, é uma bolinha vermelha! Mas tu julgas que eu sou parva?!
- Não mulher, se te digo que que é o fruto...
- Não é nada. Mas de que raio de fruto é que está a falar, acaso isso se parece com uma banana, ou um pêssego, ou uma tangerina, ou um dióspiro, ou um figo, ou uma anona, ou...
- É, uma, maçã!
- Uma maçã? Mas tu pensas que eu não sei como é uma maçã, seu bicho estúpido? Isso não é maçã nenhuma, é uma bolinha vermelha! Ó Adão...
(E o deus Jeová, que estava à escuta, como de costume, percebeu que a mulher já não precisava de provar do fruto da árvore do conhecimento do, enfim, do canto...)
E ordenou o senhor deus Jeová ao homem: Do fruto de todas as árvores do jardim podes comer livremente, não coma porém da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dele comeres, decerto perecerás."» Génesis
Sabe-se o resto da história. Deus fez a mulher. Veio a serpente, que na época ainda não era um animal rastejante, e tentou a mulher a comer do fruto proibido, que não, que não morreria e que este lhe abriria os olhos e lhe daria o conhecimento do bem e do mal.
- Mas de que fruto é que estás a falar?
- Do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal.
- E tens a certeza que é esse o nome da árvore?
- Mas foi o próprio Jeová que assim a designou...
- Está bem, mas é muito complicado. Não podia ser uma coisa mais simples como pereira ou laranjeira?
- Não sei, se calhar, mas foi Ele que lhe deu o...
- Já sei, mas não tem jeito nenhum.
- Pois, tens razão. Mas afinal, queres provar ou não o fruto da árvore do...
- Não vais repetir o nome todo outra vez, pois não? Olha, chama-lhe a árvore do canto, assim como assim, é onde ela está.
- Ok, está bem. Prova lá então o fruto da árvore do "canto".
- E onde é que ele está?
- Onde?! Pois aqui mesmo, não vês?
- O quê, essa bolinha vermelha?
- Não é bolinha vermelha nenhuma, é o fruto da árvore do conhecimento do...
- Não, é uma bolinha vermelha! Mas tu julgas que eu sou parva?!
- Não mulher, se te digo que que é o fruto...
- Não é nada. Mas de que raio de fruto é que está a falar, acaso isso se parece com uma banana, ou um pêssego, ou uma tangerina, ou um dióspiro, ou um figo, ou uma anona, ou...
- É, uma, maçã!
- Uma maçã? Mas tu pensas que eu não sei como é uma maçã, seu bicho estúpido? Isso não é maçã nenhuma, é uma bolinha vermelha! Ó Adão...
(E o deus Jeová, que estava à escuta, como de costume, percebeu que a mulher já não precisava de provar do fruto da árvore do conhecimento do, enfim, do canto...)
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a mão, o gesto, a pele
Antes do cérebro dar a ordem à mão, já sabia que o não faria. O gesto assim morto à nascença, ou antes ainda. Para ousar, é preciso coragem. Para ter coragem é necessário, tomar balanço. Aprendemos, desde muito cedo, a controlar os impulsos. E isso é bom. A maioria das vezes é bom...
Dos gestos por nascer, nem todos morrem. Há gestos que se transformam em sombras, cumprindo assim, quase imperceptivelmente, o seu destino de carícia. Alguns, muito menos, assumem diferentes materializações. São cores, manchas, traços, sinais que quase ninguém lê. Outros, raros, tão raros, emergem na forma que lhes deu origem e escondem-se à vista de toda a gente. À espera. Pacientemente como uma emboscada, aranha ou serpente, até que surja a pele que quebre o quebranto. E eu te toque, o rosto, num gesto calmo a tremer por dentro.
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Top Model
(Este não é um belogue de bichinhos nem florezinhas e essas coisas, por isso não sei o que é que me deu. Mas pronto, tomem lá o gato que ele merece, que até se pôs mesmo a jeito, todo vaidoso, para a fotografia. Foi só dizer: olha o passarinho...)
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Espectadores
Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação. (Artigo 2.º da Declaração Universal dos Direitos do Homem)
A não ser, é claro, se fores diferente. Ou pior ainda, se fores pobre.
A não ser, é claro, se fores diferente. Ou pior ainda, se fores pobre.
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