Digressões 2010

Serve o presente para vos fazer um convitezinho para mais uma exposição, colectiva, aberta a todas e todos, miúdos e graúdos, avós e netos, cônjuges e amantes, civis e militares, aposentados e desempregados (a entrada é gratuita), políticos e inocentes... Não ofende ninguém, entretém e até tem, parece-me, um copito de moscatel e mais qualquer coisa no fim, depois dos discursos e isso. Eu sei que deverá estar calor, é num Sábado e há a praia, mas pronto, fica o convite. Apareçam. Vá lá, vou lá estar eu e o Chapa, e mais alguns.

Shall we dance?


Esta fotografia, mal enquadrada e reenquadrada, foi tirada muito à pressa na Casa das Histórias, o museu da Paula Rego, em Cascais. Há museus e exposições onde não se pode fotografar e outros onde é permitido, um pouco por todo o lado. É claro que embirro com os primeiros e tento sempre sacar qualquer coisita. O pior é que a maior parte das vezes, a coisa é tão rápida que sofrem luzes e planos. Mas lá que dá gozo... verdad Sérgio, Kiko y Àngel?

gigantes



As pessoas que eu mais admiro são as que nunca acabam.

(Não me lembro de quem é esta frase. Li-a um dia num jornal e tomei nota. Agora tenho pena. E quanto às fotografias, não sabia qual escolher, por isso, olha, ficam as duas.)

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“Manual de pintura e caligrafia”


Mas também poderia ser: Ensaio sobre a estupidez.

O escritor morreu. Não me interessa nada a conversa mesquinha, em que somos pródigos, sobre o homem e as sua polémicas. Não me interessa nada a conversa da treta sobre o escritor, se é o melhor, o segundo ou o terceiro; a literatura não é, pasmem alguns, um campeonato, de futebol ou outra coisa qualquer. O escritor era, é, será sempre, uma figura maior da literatura portuguesa. Ou melhor, da Literatura. Por cá nem toda a gente percebe isto. O Cavaco e Silva não virá ao funeral do escritor. O sr. Silva, homem pequenino e boçal, não faz falta nenhuma na cerimónia, mas o presidente da República tem a obrigação de prestar honras de Estado ao escritor. Por ser laureado, pelo prestígio internacional que tem, por ter projectado a língua portuguesa como nunca antes dele aconteceu. O Cavaco, "génio da banalidade", não percebeu nada disto. Que se lixe. O escritor continua aí, connosco, em cada página escrita. O homem, que descanse em paz.

O que vos peço desta vez, se quiserem, é clikes de despedida/homenagem ao José Saramago. E obrigado. Beijos e/ou abraços.

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o preço das coisas


- Queres comprar esta pedra?
- Não sei, deixa-me vê-la melhor.
- É uma pedra muito valiosa.
- Tenho a certeza que sim. E quanto é que custa essa pedra?
- É um bocado cara...
- Pois, é normal, se é uma pedra preciosa. Tens a certeza que a queres vender?
- ... hum ...
- Se a venderes ficas sem ela. Queres mesmo ficar sem a pedra?
- Se calhar é melhor não...
- Se calhar. Posso tirar-te uma fotografia?
- Podes. Com a pedra!!
- Claro, mostra-a lá.
- "tchiik"
- Queres ver como ficou?
- Quero.
- O que achas, parece-te bem?
- Sim, vê-se bem a pedra.

Guarda-redes sem angústia

(se calhar fiz mal em pôr esta fotografia neste momento, em que começa aquela coisa do mundial, em todo o caso e por via das dúvidas e dos clikes, nem sequer gosto de futebol)

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arquitectura naval

(Isto é uma chatice, estou sem o meu computador, sem as minhas fotografias, música, rascunhos e toda a parafernália habitual de que me rodeio para "postar" aqui no belogue. Ainda por cima a net é via banda larga móvel que funciona assim como uma espécie de fogão a petróleo. De modo que até escolher cliques é um desespero, daí estes quatro arranjados à pressa e, já não é mau. Por acaso tinha esta fotografia no Picasa à espera de melhores dias. Parece que é hoje. Está bem, podia optar por não pôr nada, mas o vício da coisa, a bloguite, é mais forte. Ciao, beijos e/ou abraços.)


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round and around my brain

 
Perco-me em voltas, às voltas comigo mesmo.
No cérebro há qualquer coisa que faz ricochete contra as paredes de osso - parietal, frontal, occipital - como a luz do verão na cal das casas do sul. Reflexo sem recato, que revela e queima. Toda a luz é impura!
No cérebro agitam-se vermes como larvas de moscas na carne apodrecida. Espécie de fermentação branca e palpitante, inquietação.
Depois, há aquelas ideias que de tão lentas parecem caracóis, o seu rasto de baba a traçar meridianos nos hemisférios, fusos horários no cerebelo. Trilhos insondáveis que se perdem nas voltas de labirinto do novelo de lã que o cérebro é.

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chasing rainbows # 4


É isso mesmo, este é o quarto. Não fui eu quem começou isto. O primeiro arco-íris surgiu no T.O.O.L. da CI, depois no Espiral Medula (porque será que penso sempre em Espinal Medusa?) da Filipa Júlio e depois de novo no T.O.O.L. E vai daí pensei, olha que boa ideia, também tenho para aqui alguma coisa dessas. E depois pensei ainda, aposto que muitos de nós têm arco-íris caçados algures, como esqueletos nos armários. Então lembrei-me de vos fazer uma proposta, tipo desafio e isso: - vamos lá a tirar os vossos arco-íris das gavetas ou lá onde é que os guardam e mostrá-los, todos bonitos, nos vossos belogues. O quê, não têm nenhum? Vá lá, procurem bem, alguma coisa se há-de arranjar, não me vão deixar ficar mal, pois não? (CI, espero que não me leves a mal ter-te roubado a ideia, ainda mais assim sem avisar...) E pronto, é isso.
Esperem, calma. E, já agora, se por acaso vos lembrardes de algum ditado ou coisa assim sobre os coisos, podem acrescentar. Tipo este que a minha avó dizia: "arco-da-velha tira-te daí, meninas bonitas não gostam de ti". Nunca percebi porquê mas, tá bem. Então, vamos a isso? (e podem continuar a fazer sugestões para os queliques, é que eu já estou a ficar habituado) E pronto, beijos e/ou abraços.

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