Ritmos de passagem


O tempo não existe, somente a (tua) respiração.


(Hoje nem precisam de me fazer sugestões para queliques, vão lá descansados à vossa festa do revelhão e divirtam-se muito, como se o novo ano viesse mesmo mudar as nossas vidas. Desejo-vos sinceramente um FELIZ ANO NOVO, FELIZ AÑO NUEVO, BONNE NOUVELLE ANNÉE, HAPPY NEW YEAR, EEN GUDDE RUTSCH AN D'NEIT JOER.)

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Grito


“… assim como um grito abafado na garganta entupida com um sapo que esperneia e se agita e mija nas cordas vocais e te põe com uma voz húmida e acre e as lágrimas a correrem incontinentes e indesejadas…
Se tivesses uma arma dispararias, na ânsia de espalhares os miolos pelas grinaldas do natal.”



Bilhete Postal


a toooodos um bom Nata-aaaal
a tooodos um bom Nata-aaaaal

... e antecipação do carnaval com homenzinhos gordos vestidos de vermelho com barretes tipo saloio anos quarenta portugal dos pequenitos com telemóveis da última geração a fotografarem freneticamente a maior árvore da europa natalícia não sei porque é que não somos mais felizes com bonecos coloridos com sacos às costas pendurados das varandas ou bandeiras com bebés barrocos a treparem as paredes das finalmente nossas casas daqui a 22 anos com a última prestação e as ruas tão iluminadas que rompem a noite um regalo para os olhos dos donos da luz que nós andamos encadeados com a compra do bacalhau e a lista dos presentes e ainda falta a echarpe da tia-avó e aquela enorme mota eléctrica para o menino gordo de chocolates e de birras e a ver se desta vez não troco a barbie enfermeira pela barbie striper e que a psp não tem nada a ver com polícia e não há direito terem esgotado os discos dos morangos e os caraoques da hannah montana e ter gripado o carro do nódi e a pucca ter gripe a e porque é que ao teu pai dás uma gravata de seda e ao meu um pacote de camilo alves não sejas parvo que é Natal.


Não liguem, façam o favor de ser felizes.

(E já agora se estiverem numa de procurarem uns cliquezitos natalícios, ficar-vos-ia eternamente agradecido, e até podem ser mais simpáticos do que os meus. E um bom Natal, Feliz Navidad, Joyeux Noël, Merry Christmas e tudo.)

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Lonjura


Estendemos pontes para que nenhuma distância seja intransponível.
Longos braços de pedra ou ferro para tocar o inalcançável.
Podem as carícias ser obras de arte?

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Pais(sar)agem ribeirinha


(Roubei esta ao The Dear Hunter, in extremis, espero que gostem e que vos dê boas ideias para uns clikezitos [por falar nisso, o clik2 demora um bocado a abrir, mas vale a pena]. Ciao.)

Space Hunter e isso

 

Serve o presente para informar vossas excelências que faz hoje um ano que o The Dear Hunter viu a luz pela primeira vez no céu pixilado da blogosfera. Um belogue que nasceu de um trocadilho e que acabou por se tornar num verdadeiro manual da ancestral arte cinegética. Um espaço de referência que se revelou como uma importante fonte de conhecimento cientifico sobre a vida animal, um compêndio de etologia comparada e uma enciclopédia sistemática dos ecossistemas terrestres e alienígenas. E tudo o isto ao alcance de um simples quelique. 

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Crónicas urbanas VIII: Lisboémia*


Um dia conto-vos da minha Lisboa. Da travessia do rio que cheira a óleo e a maresia. Da manobra da atracagem. Do pisar a cidade com olhos de turista. Do fingir que me perco nas ruas e do andar à deriva. Das pequenas descobertas que ainda vou descobrindo. Das distâncias a pé porque me sabe melhor. Dos auscultadores nos ouvidos e da máquina a tiracolo. Da mochila que me pesa nas costas não vá precisar de outra lente. E do modo como procuro regressar sempre por um outro caminho. Mas hoje não.

À Beira do Abismo



Os meus passos não faziam qualquer ruído sobre a terra húmida. O homem voltou a tossir; depois abafou a tosse com um lenço ou a manga do casaco. Aproximei-me mais dele. Distingui o seu vulto postado à beira do caminho. Não sei que instinto me levou a ocultar-me por detrás de uma árvore. O homem voltou a cabeça. O seu rosto devia ter formado uma mancha branca sobre o escuro do fato. Tal não aconteceu porém. Estava coberto por uma máscara.
Protegido pela árvore, fiquei à espera.”
Raymond Chandler «À Beira do Abismo»

(As traduções têm destas coisas, este título é de um livro de um dos meus escritores favoritos, R. Chandler, e também do filme que o adaptou, realizado pelo grande Howard Hawks com, lembram-se? Humphrey Bogart e Lauren Bacall - até parece bom demais para ser verdade. O título até é um bom título, só que o original, The Big Sleep, que é um óptimo título, já não ficava aqui muito bem, acho eu. E o que é que as fotografias têm a ver com isto tudo? Pois, não sei. Talvez o Philip Marlowe possa dar uma ajudinha. Agora clikes para isto, é que vai ser o bonito…)

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Crónicas urbanas VII



Viste ontem o blog do caçador?
...

Estou a falar contigo.
O que é?

Se viste ontem o blog do caçador?
Qual, aquele dos queliques de que estás sempre a falar?
Sim, viste aquele anjo que…

Mas que raio de nome é esse, caçador? Quem é que se lembra de chamar a si próprio caçador? 
Então, é…
Caçador não é um nome, é uma actividade, um hoby, nem sequer é uma profissão.
Deve ser por causa do outro blogue
Qual, aquele dos bichos sem graça nenhuma? O gajo deve ter é a mania, é só para se armar em bom, eu sou um grande caçador e tal…
Eu não acho nada. E até estava a pensar em fazer uma sugestão…
Para quê, e de onde é que conheces o tipo?
Então, não é preciso, os blogues são…
Uma treta é o que eles são.
Não são nada. Até é giro, são uma forma de…
Mas posso ler o jornal descansado ou não?


O coveiro que o diga...



     (…e creio que o clik5 vos poderá ajudar um dia, sabe-se lá…)

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Estuário


É no estuário que o rio se aquieta. Eu não.
É lá que entrega as águas e se rende. Eu não.
 Eu entorno-me em ti, pra chegar ao coração.


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"A quoi ça sert l’amour?"


podem responder se quiserem. se puderem. ou se ousarem. eu por mim não lhe vejo interesse nenhum. não se come. não se bebe. não se respira. não produz nada. não serve para nada. é como a arte. uma inutilidade.


Lost #VI


(Ah, é verdade, mais uma vez, vejam lá o clik5, é de um senhor coreógrafo e francês.)


Arsenal do Alfeite. Laranjeiro - ImaginArte


Serve o presente para os informar que inaugura hoje a exposição colectiva do Projecto ImaginArte Almada 2009, às 19 horas, no Fórum Municipal Romeu Correia, em Almada. Trata-se de um projecto bienal promovido pela Associação F4 e as onze freguesias concelho. Vou participar com fotografias tiradas nos estaleiros do Arsenal do Alfeite no âmbito da exposição “Na Esteira do Arsenal” realizada no Museu da cidade de Almada – clik5.
A partir de dia 16, e até 5 de Dezembro, podem encontrar a minha exposição completa na Junta de Freguesia do Laranjeiro. As dos outros fotógrafos do projecto, estarão patentes nas restantes freguesias do concelho de Almada.

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Hard Rain

                
 
(Não deixem de ver o clik5, e fixem o nome: Ivan Maximov.)
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“Ich bin ein Berliner”


Foi há 20 anos que caiu o muro. Que se rasgou a cortina de ferro. O fim da guerra-fria. Oito meses depois, vivia-se em Berlim um clima que só me fez lembrar o nosso verão depois do 25 de Abril. Alegria, alguma confusão e uma enorme esperança no futuro. Mais tarde, veio o desencanto…
Nós nunca soubemos como era de facto do outro lado. Só tínhamos duas versões: a do paraíso dos trabalhadores, a prática do verdadeiro ideal socialista, ou então, a do inferno comunista, a raiz do mal. Em todo o caso, sabemos agora um pouco mais, com a distância dos anos. Não era tão mau nem tão bom como ambos os lados apregoavam. Mas não deixa por isso de ter sido uma grande e imperdoável mentira.

O muro, de Berlim, é história. Mas para nossa vergonha, os muros continuam aí a crescer e a multiplicar-se um pouco por todo o lado. Muros que impedem a entrada, muros que bloqueiam a saída. Muros, paredes, redes, arames farpados, barreiras, campos de minas, muralhas, fronteiras… Limites. E os outros, que não são de ferro nem betão, mais duros que o aço.  Limites. Religiosos, políticos, económicos, sociais… Temos medo e erguemos muros. Lá fora e dentro de nós.

Não aprendemos nada!


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Berliner Mauer



1990. Foi há oito meses que o muro caiu. Hoje vamos visitá-lo com mais atenção, percorrê-lo. Faltam bocados em muitos sítios. Não há guardas em lado nenhum. Por trás das portas de Brandenburgo há um fervilhar de gente, berlinenses dos dois lados, turistas e alemães ocidentais. Estendem-se bancadas mais ou menos improvisadas. A feira mais original que já vi. Vendem-se fardas e equipamento dos volpos, os guardas do muro, e do exército e, olha olha, vendo melhor, do próprio exército soviético. Estou impressionado. Aquilo parece uma improvável utopia, o exército vendido aos bocados. Só não há armas. Não não, afinal também há, baionetas. E crachás de todo o tipo, e divisas, bandeiras, calças, dólmenes, botas, todo o tipo de chapéus ou lá como se chama aquilo com que os exércitos cobrem a cabeça e ainda aqueles espantosos modelos russos em pele. Comprei um telescópio, tipo pirata, soviético, com uma luminosidade fantástica.
Às tantas, uma nova surpresa. Bancadas com bocados do muro! Pedaços de betão de vários tamanhos, cinzentos e irregulares com uma das faces colorida, como que arrancada de onde estava um dos muitos, tantos, grafittis que do lado oeste humanizavam o muro. Que pena! Um dos vendedores disse que blocos inteiros foram vendidos para o estrangeiro, principalmente para os Estados Unidos.
Continuamos o nosso percurso. A certa altura, do outro lado do rio avistamos pessoas junto ao muro, parece que estão a parti-lo. Dirigimo-nos para lá. Ao aproximarmo-nos começa-se a ouvir um barulho de aço contra o betão. Dezenas de pessoas martelam as paredes, algumas têm panos no chão onde colocam os pedaços arrancados e os vendem. O preço varia com o tamanho e o colorido, os mais baratos são apenas betão. Última surpresa, afinal o colorido é de fabrico instantâneo, os diligentes extractores de recordações têm latas de tinta com que borrifam as paredes num pseudo grafitti, tinta deitada ao acaso, borrões. Não importa a forma, depois de arrancados os pedaços são demasiado pequenos para permitirem algum reconhecimento.
Lembro-me que tenho uma caixa de ferramentas no carro e, provavelmente, um martelo. E tenho mesmo, e ainda um pequeno escopo. Tento também extrair o meu próprio troféu. Não é simples, porque o betão estilhaça-se facilmente, mas encho um pequeno saco…
E é isto em que se converteu o muro, este muro, em recordações para turistas. Mais de 80 pessoas morreram a tentar atravessá-lo, mais de uma centena ficou ferida, foram presas milhares…

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West-Berlin



1990. Foi há oito meses.
Berlim-Este é uma ilha. Já sabia que era um enclave na Alemanha Democrática, mas só agora consigo perceber a sua insularidade. Uma ilha sem mar rodeada de paredes. Opressivas, concentracionárias. Os berlinenses deste lado viveram esse peso, essa liberdade condicionada, à sua maneira, agarrando a vida mais intensamente que em qualquer outro lugar, saboreando cada golfada como se fosse a última e não houvesse amanhã.
A cidade aqui é diferente, apresenta uma prosperidade que parece exagerada, ostensivamente luxuosa. De manhã, vindos do tal lugar de campismo, percorremos bairros enormes de prédios cinzentos e monótonos, quase sem lojas, sem cafés nem restaurantes, estranhamente silenciosos e vazios.
Entrámos em Berlim ocidental por um dos checkpoints, aberto e sem guardas, mas intacto, com as suas gaiolas de rede onde as pessoas esperavam a possibilidade de passagem. Procurámos o famoso checkpoint Charlie, estava já quase todo destruído. Passámos o dia deste lado. Do alto do edifício Mercedes consegue-se perceber a cidade. E o Muro, agora já com brechas em muitos sítios. Nuns lugares dá a impressão que a cidade está semeada de baldios, noutros, que é um enorme estaleiro onde se constroem prédios ao ritmo exacto e metódico dos alemães. Toda a cidade está em obras e as gruas enchem o horizonte como pontos de exclamação.
Num desses terrenos erguem-se estruturas metálicas, uma delas parece um enorme palco. Ficámos curiosos. Indagámos. Vai haver um concerto enorme “The Wall” dos Pink Floyd junto à Potsdamer Platz. O quê, mas isso é já amanhã! Voámos dali para fora, bilhetes, onde é que se vendem bilhetes? Sim é aqui, mas estão esgotados. Esgotados??!! Esgotadíssimos.
À noite, o regresso, ao tal lugar de campismo, foi quase tão triste como aqueles bairros enormes e escuros, espectrais, iluminados por lâmpadas envergonhadas de tão fracas que se enforcavam nos raros candeeiros que nem chegavam a pontuar as ruas.

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Berlin Alexanderplatz



1990. Foi há oito meses.

Finalmente chegámos a Berlim com um céu de chumbo. Entrámos lentamente na cidade, não devido ao trânsito que era estranhamente pouco, para quem vinha da outra Alemanha, mas para dar tempo aos olhos, ao cérebro, de absorver tudo aquilo. Passámos pela estação ferroviária que tinha o muro mesmo em frente.

O muro. Pensávamos que tínhamos de o procurar, comprar um mapa ou pedir indicações para o encontrar. Nada disso. O muro estava ali e em toda a parte, arrogante e ameaçador. A intervalos regulares, torres com metralhadoras, agora abandonadas.

Percorremos as avenidas até à Alexanderplatz, o coração de Berlim oriental. Estacionámos facilmente entre Trabants, que fotografei, claro. Deambulámos pela praça, enorme e cheia de gente apressada. Num dos lados, um enorme aglomerado de gente em frente a camiões de vendedores ambulantes. Pensei nas nossas roulottes de bifanas. Estes vendem fruta, charcutaria, pão e bolos. Reparo nas matrículas, são todas da RFA. Comprámos cerejas. Mais tarde, nos outros dias, vimos lojas e pequenos supermercados fechados ou com as prateleiras semivazias. 

Deixámos a Alexanderplatz. Não tínhamos onde dormir e o dia já ia avançado. Perguntámos por um pequeno hotel ou parque de campismo. Nada. Finalmente um senhor indicou-nos um lugar que não era bem um parque mas mais um lugar de campismo. Nesse momento não percebemos a diferença. Seguimos as suas orientações. A avenida transformou-se em estrada e a paisagem urbana em rural. Os quilómetros sucediam-se inquietantes, não podia ser tão longe… Perguntámos de novo, sim, vão bem, mas não podem ir para lá porque é um parque privado, reservado a trabalhadores, mas talvez seja possível, sei lá, isto está a mudar todos os dias… Continuámos por uma floresta, bela e sombria, até que chegámos à margem de um lago onde estava o tal lugar de campismo. Mas isso, é outra história.

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Autobahn


1990. Foi há oito meses.
Helmstedt, fronteira entre as duas Alemanhas. Pedem-nos o passaporte e deixam-nos entrar sem problemas. Já não são necessários vistos nem autorizações especiais. A autoestrada parece um túnel, rodeada de redes muito altas bordadas a arame farpado. A intervalos regulares, torres com metralhadoras, agora abandonadas. A rede acompanha ciosamente todo o percurso. Paro numa bomba de gasolina para um café. Não há café mas há a rede que envolve a estação de serviço, torres com metralhadoras a cada canto, agora abandonadas. Na autoestrada ultrapasso facilmente Trabants que se arrastam ruidosos e fumarentos. Reparo que muitos vão esmagados com o peso de electrodomésticos, frigoríficos e máquinas de lavar roupa, que transportam à cabeça. Há também muitos camiões e carros com matrículas da Alemanha Federal. Seguimos todos na mesma direcção: Berlim.

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Limites


Se calhar merecia um texto. Uma história. Uma reflexão profunda sobre regras sociais e políticas. Fronteiras geográficas. Barreiras éticas e deontológicas. Os limites do corpo e da mente…
Ou então sobre superação, esforço, ousadia, o ir mais além, mais rápido, mais longe…
Mas não. Não me apetece. Nem sei porque é que a chamei assim. Pensando melhor, acho que prefiro o primeiro nome que lhe dei: No meu peito danço a valsa.


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