Maio que duro Maio

Bom, era para escrever aqui uma coisa assim toda política & economia, um manifesto informado e crítico contra a crise e a tróica, a Merkel e o mercado, o governo que nos desgoverna, esta política revanchista e os políticos que a(se) servem mas, sabem que mais, já não estou para isso.
Cheguei àquele ponto em que só me apetece ofendê-los, baixar a linguagem ao nível das filhasdaputice que nos estão a fazer, mandá-los todos para aquelas partes. Enchi, estou farto! Eu não tenho culpa da situação em que o país se encontra! Nós, a maioria de nós, os que trabalham, por conta própria, por conta de outrem, por conta do estado, não têm culpa. Não gastámos mais do que tínhamos quando o que tínhamos já era tão pouco - vejam o raio das estatísticas e o valor do salário médio dos portugueses, quanto mais do mínimo… Se alguma culpa temos, pronto, uma grande culpa (mas aí estou fora), foi a de termos votado nesta gente ao longo destes anos. 

Mas, dizia eu, estou farto destas conversas da treta dos políticos de merda que temos. Farto da nulidade inchada do Coelho, dos tiques maneiristas do Gaspar, do palerma do chamem-me Álvaro, do tenebroso Relvas, do caceteiro Macedo, da fé convencida da Cristas, do jogo de cintura submersa do Portas, da arrogância histriónica e azeda da Teixeira da Cruz, dos malabarismos do Mota Soares e dos outros todos e o raio que os parta, sem esquecer a abstenção violenta e idiota do faz-que-anda-mas-não-anda do Seguro… quero que se fodam!

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post scriptum: e não é que me esqueci do Cavaco, óvalhamedeus como é que me fui esquecer do Cavaco??!! (e já agora, do agarrem-me senão eu rasgo-me do Proença)