Vivemos num mundo de oráculos, presságios e profecias. Desde sempre. Nascemos com a vontade de acreditar nas virtudes desse acto. A sua absoluta necessidade daria sentido às nossas vidas. Como tal, tudo está determinado, escrito. Impresso em todo o tipo de telas de que dispõe a natureza: estrelas, víscera, ossos, cartas, sonhos, mãos... O problema, é que somos cegos a esses sinais misteriosos. Quase todos. De vez em quando, muito raramente, nasce alguém como nós, mas diferente de nós. Aquele que nasce com os olhos já abertos, um illuminati. Bengala que nos guia, carta astral, GPS. Os profetas servem-nos o porvir e mostram-nos o caminho. Traçam a giz e a sangue o destino que não conseguíamos ver. E é por isso que os seguimos, agradecidos. E é por isso que matamos.
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